terça-feira, 25 de julho de 2017

O GOLPE TROUXE A POBREZA DE VOLTA AO BRASIL...



Entre os brasileiros de zero a 14 anos, 40,2% se encontram em situação de pobreza. O percentual corresponde a mais de 17,3 milhões de jovens pobres no Brasil. É o que aponta um levantamento da Fundação Abrinq, divulgado nesta terça (25), que compara a situação da infância no Brasil com as metas assumidas pelo país nos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Segundo o relatório, as regiões Norte e Nordeste concentram os maiores índices de crianças e adolescentes em situação de pobreza, com 54% e 60,6% de jovens nessa condição, respectivamente. Percentuais menores aparecem nas regiões Sudeste (27,8%), Centro-Oeste (28,4%) e Sul (23,1%). São consideradas pobres as famílias com renda de até meio salário mínimo per capita, ou seja, de no máximo R$ 394 por pessoa (utilizando como referência o salário mínimo em 2015, que era de R$ 788).

Em números absolutos, no entanto, a região Sudeste tem mais de 4,5 milhões de crianças e adolescentes vivendo em condição de pobreza familiar --no Nordeste, são cerca de 8 milhões e, no Norte, pouco mais de 2,5 milhões.

O estudo tem como base os números mais recentes do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e busca auxiliar o monitoramento das ODS 1, 2, 3 e 5, que têm como objetivos erradicar a pobreza e a fome, assegurar boa saúde e bem estar e alcançar a igualdade de gênero.

As informações são de reportagem do UOL.

domingo, 16 de julho de 2017

APANHOU DE POLICIAL POR SER GAY





Da revista Fórum – O jovem de 23 anos Andrei Apolônio dos Santos registrou uma ocorrência por agressão supostamente motivada por homofobia, na semana passada, na Corregedoria Interna da Polícia Civil de Niterói e na Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro. Ele acusa um policial de ter o espancado dentro da delegacia.
Andrei contou ao jornal RJTV que procurou a 81ª DP (Itaipu), em Niterói, para prestar queixa pelo furto de um celular, mas acabou sendo espancado por cerca de uma hora por um dos agentes que estava de plantão na delegacia. “”Eu cheguei e ele já começou a agressão com palavras homofóbicas e tapas no pé da orelha, que me deixaram com muito medo”, disse.
De acordo com o jovem, ele levou socos, pontapés e apertões no pescoço. “Ele não quis fazer meu B.O. [Boletim de Ocorrência] e ficou muito invocado com meu estilo de ser. Dava para ver que ele estava incomodado com quem eu era, porque eu sou gay. Ele achou uma afronta eu ser um gay e querer fazer ele trabalhar às 4h da manhã”, revelou. O jovem disse ainda que o policial ameaçou “gastar um pente inteiro de munição” nele.