segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

ACUSADOR E ACUSADO LADO A LADO!




Esta imagem é interessante...De um lado Janot que a frente da PGR sugeriu no final do ano passado o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara Federal...Por sua vez Eduardo Cunha considera Janot seu maior desafeto....

O ano político não poderia começar com uma imagem melhor!

Vai rolar muita discussão sobre o tema e estaremos aqui para conferirmos.

Sejam Bem-Vindos(as)!


Do PortalR7


A cerimônia de abertura do ano judiciário de 2016 no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (1º), colocou lado a lado dois desafetos declarados e protagonistas das notícias da política no ano passado. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se sentou ao lado do PGR (Procurador-geral da República), Rodrigo Janot.
Eduardo Cunha faz parte da lista de políticos que estão sendo investigados entregue por Rodrigo Janot ao STF no âmbito da Lava Jato em março de 2015. Em maio daquele ano, Cunha disse que era perseguido por Janot e avisou queJanot "queria forçar uma prova".
Em agosto do ano passado, Janot denunciou Cunha por lavagem de dinheiro e corrupção passiva por causa de supostos crimes envolvendo contratos irregulares e pagamento de propina na Petrobras. No pedido, o procurador-geral pediu ainda a devolução de cerca de R$ 320 milhões (US$ 80 milhões) a Cunha.
Pouco tempo depois, Cunha voltou a atacar o procurador-geral da República ao se defender das acusações no âmbito da Lava Jato. Em nota, Cunha disse que Janot adotou "estratégia ardilosa" para "atingir sua imagem de homem público", acusando o procurador-geral de vazar "supostos trechos de investigação" para a imprensa.
Em dezembro, o procurador-geral da República pediu oficialmente o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. Na solicitação enviada ao Supremo, Janot disse que Cunha era um "delinquente".
— Os fatos indicam que existe um grupo de parlamentares, liderado por Eduardo Cunha que vem se valendo dos mandatos e prerrogativas, tais como poder de requisição e convocação, a fim de pressionar e intimidar terceiros.
Como resposta, o presidente da Câmara criticou a postura do procurador-Geral da República e avisou: "É uma peça teatral, tanto que ela é feita em atos".
Conduzida pelo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, a cerimônia desta segunda-feira (1º) também contou com a presença do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros; do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; e do representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcus Vinicius Furtado Coelho.



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